quarta-feira, 27 de abril de 2011

Do seu lado...


E as estrelas que nós não vimos juntos ? 
Tem alguma coisa dentro de mim que não sei dizer. 
Tem algo em você que não sei traduzir. Me inquieta isso. 
Deveria existir um dicionário para o coração.  
Sentimento ?   
Esse sim é o idioma mais díficil que o ser humano usa para se comunicar. Meus versos se tornaram tão repetitivos, minhas rimas já cansaram, e minha inspiração teme ter se esgotado. Tenho um dicionário ao meu lado, mais ele não explica, essa coisa no meu peito, esse nó na minha garganta. E nem essa falta que sinto, que é quase saudade, quase despedida, quase uma chegada. Ele não explica você.  
Eu resisto ao desejo de te desejar. Sentir como se quisesse parar uma tempestade com minha própria força. Tento negar pras pessoas o quanto eu quero você aqui comigo, tento encolher a mão quando ela se estende para querer te tocar. Tento fugir, me fechar e jogar a chave fora, mais eu apenas tento. 
Invento mil formas de despistar, esse desejo que me segue, como uma sombra, sem me abandonar. Mais a vontade de te ter se tornou parte de mim, e já não consigo mais abafar a minha voz. 
Quero dizer que preciso de você, que quero você.  
Preciso de você, para ver, as estrelas que não vimos juntos. 
Para caminhar, pois cansei de andar sozinho. 
Para te dizer aquilo que nunca tive coragem para falar. 
Te fazer conhecer aquilo que ninguém conheceu. 
Para amar, cansei de só amar, quero ser amada. 
Um riso, um abraço, um nascer do sol, outro pôr-do-sol, um outono, um livro para ler em voz alta. 
Um lugar, um bosque para caminhar.   
Tudo que eu quero é te encontrar, mais você ousa se esconder. Estou cansada de olhar e não te ver, de só te querer e nunca te ter. 
De te ver tão longe, tão distante. Hoje estou cansada, estou triste, extremamente desejosa de estar ao seu lado.
Só isso... do seu lado. 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

?

Se eu estivesse me afogando no oceano, 
Você mergulharia e me salvaria?
Se eu estivesse caindo como uma estrela, 
Você estaria bem ali para me pegar?
Se eu estivesse sonhando com seu beijo, 
Você veria através de mim?
Na rua, estou esperando 
No meu coração, está chovendo
Seus olhos estão sustentando o céu 
Seus olhos me deixam fraca, eu não sei por quê
Seus olhos me deixam com medo de contar a verdade 
Eu pensei que meu coração fosse à prova de balas
Agora estou nas nuvens 
E todos sabem que estou a fim de você
Se meu coração fosse mais triste que uma canção, 
Você ainda ouviria?
Se minhas lágrimas caíssem em você, uma a uma,
Você as veria reluzir?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Fica um vazio aqui...

Eu não consigo parar de chorar. A tristeza aperta fundo. Um vazio aqui dentro faz com que a luz dos meus olhos vão embora. Falta alguma coisa, não sei o que é. É algo mais do que você, como se faltasse uma parte de mim mesma que eu não consigo encontrá-la.

Eu estou tentando ser feliz, um sorriso.

Mas dentro é tão doloroso. Todo lugar que eu vá eu vejo seu sorriso, ouço sua voz e percebo o quanto eu sinta falta de você. Mas eu ainda sei que você estará comigo pra sempre...

Sem você, fica um vazio aqui.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sem esperança...


A vida tem-me ensinado q é bom ser pessimista, pq se acontece o pior, uma pessoa nem o sente tanto pq no fundo já estava à espera; se, por outro lado, há um desfecho positivo, sabe duplamente melhor, por ser bom e por ser inesperado.
O mesmo acontece em relação ao amor: Ñ vale a pena ser positivista e criar esperanças. Pq, se é para sofrer, mais vale q seja apenas por ñ ser correspondida, do q sofrer duplamente por ñ haver correspondência e por ver essas esperanças defraudadas.
O pior é q mtas vezes a criação de esperanças ñ pode ser controlada, e acaba-se por ser otimista por mto pessimista q se seja... A consequência é óbvia: o sofrimento é o dobro...
Sentada, na companhia da minha solidão, essa minha única e eterna companheira, contemplo o luar de hj... Depois q li sua mensagem parece que tudo em mim desabou. A noite está gelada, mas perante o frio glacial q assola a minha alma, as temperaturas exteriores ñ me incomodam minimamente.
Ao mesmo tempo q concentro o meu olhar na Lua, esse astro branco e brilhante q ilumina a noite, o meu pensamento foge para o inevitável... Eu sei q a vida é demasiado curta para q se perca tempo a pensar nela, mas o meu viver solitário acaba sempre por conduzir o meu pensamento para essa perda de tempo q é pensar na vida. E o "pensar na vida" acaba, quase invariavelmente, por se traduzir em pensar no insucesso da minha vida amorosa, ou melhor, na sua inexistência...
Continuo a olhar a Lua, e por um momento imagino-me lá. E penso em como tal coisa se compara à minha relação com a espécie humana. 
Hj me sinto sozinha, abandonada no meio do nada, longe do mundo e de todos. Mundo esse q, de onde estou, apenas posso ver, admirar, contemplar a sua beleza, mas q não posso tocar, por mto q estique o braço na sua direção. Ñ está ao meu alcance e, por mto q corra ou salte, o máximo q consigo é andar em círculos, sem nunca me aproximar desse mundo onde tanto anseio chegar... Ñ está ao meu alcance.
A conclusão é, mais uma vez, a mesma: o amor é, para esta minha alma solitária, um sonho proibido... uma utopia. E tento consciencializar-me de q o caminho mais fácil para atingir a felicidade consiste em limitar os desejos ou, no meu caso particular, em deixar de desejar o amor, apagar da minha cabeça o querer ser feliz ao lado de alguém, e aceitar a realidade tal como ela se me apresenta. E tentar ser feliz assim. Eu tento. Mas ñ consigo...
Às vezes, em reflexões motivadas por um profundo sentimento de tristeza, pergunto-me como seria se, num ato de desespero, colocasse um ponto final neste texto desmotivante e infeliz q é a minha vida... Quantas pessoas verteriam pelo menos uma lágrima? E, aparte abanares de cabeça e sentimentos de pena, quantas sequer se importariam? Quantas se lembrariam de mim um ano, um mês, ou até um dia depois? Muito poucas, decerto. Ou, excluindo alguns familiares, provavelmente ninguém... Um ser humano ñ vive sem o mundo, mas o mundo vive bem sem um humano, e viveria bem sem mim mais do q toda a gente, pois pareço ñ lhe fazer falta seja a q nível for, e vivo cada vez pior neste mundo q se me apresenta... cada vez mais sozinha, cada vez mais funda neste buraco sem fundo...Se houvesse a possibilidade de colocar um ponto final neste texto, amarrotar o papel e atirá-lo ao lixo, para de seguida pegar numa folha limpa e começar a escrever uma história nova, começando tudo do início, eu o faria. Por outras palavras, se houvesse mais do q uma vida, já teria acabado com esta, podia ser q a seguir encarnasse numa mais alegre, mais feliz... Mas infelizmente ainda to presa nessa vida de solidão e amor impossível, e nada mais resta senão continuar o texto, por muito q custe prosseguir com a sua redação... por muito q custe... nada mais me resta.
Sei q ñ devo, sei q ñ posso... mas insisto. Insisto em cair no mesmo erro, insisto no impossível, insisto no sofrimento, insisto na opressão, na tristeza, pq insisto em pensar q algum dia as portas do amor se abrirão para mim. Mas essas portas ñ são portas, são uma parede sólida e inquebrável q para sempre ali ficará, por mto q eu tente deita-la abaixo; q para sempre se colocará entre mim e esse sentimento q almejo com todas as minhas forças, deixando-me deste lado apenas na companhia da minha solidão.
Por isso, ñ vale a pena insistir. E eu sei q ñ devo, sei q não posso... Mas insisto.
olho para ti, e o meu coração palpita, galopa fortemente, e sofre ainda com mais força. Adoro-te, desejo-te, mas oh… como eu desejava ñ te desejar, pois ñ me desejas como eu te desejo, e deste desejo meu nada mais resulta do  sofrimento…
Mas os desejos, as paixões, são incontroláveis, escapam à vontade, são independentes; E assim, o meu olhar foge para ti constantemente, intensifica-se o desejo, imagino-me a amar-te, a percorrer o teu corpo quente, a acariciar os teus  cabelos, a sentir o teu cheiro, o sabor dos teus lábios…
E intensifica-se o sofrimento... ao voltar à realidade, enfrento a impossibilidade de tal cenário, sei q por mim ñ sentes o q por vc eu sinto… E, mais ainda, sofro por ñ  conseguir te mostrar os meus sentimentos, por ñ achar as palavras para te explicar o qto te quero, o qto te amo, o qto preciso de vc para preencheres este vazio q há em mim, para colorires e aqueceres este meu mundo cinzento e frio, para seres a metade q me falta. Alguém como vc é impossível de encontrar, eu sei, mas nem isso me dá a coragem necessária para te enfrentar e confessar o q vai neste meu coração. No fundo, temo a rejeição q tenho por certa, e também q, ao deitar por terra uma mínima possibilidade q possa ter de q algum dia repares em mim, a esperança desapareça também, e com isso tudo sofra ainda mais… Como eu desejava q vc me desejasses… mas sei q isso ultrapassa os limites do impossível.Te adoro, te desejo, mas oh… como eu desejava evitar este sofrimento... como eu desejava ñ te desejar…

Quando eu olho pra você ...

 
Palavras me faltam
Finjo então
Que sua presença
Não me faz diferença
Que não sinto o perfume
Que a brisa rouba de ti
Que o simples fato de você falar comigo
Não faz-me tremer e nem gaguejar.
Que pra mim não interessam
Suas conquistas e vitórias
Suas dores e fracassos
O que pensas ao meu respeito
Que não me orgulho de teus feitos
Que não és a causa de minha insônia
Que teu sorriso não ilumina meus dias
Que és para mim uma pessoa qualquer
Que não é o dono de meus sentimentos
Que não mudou em nada minha vida
E que não mudará o meu futuro
E minhas escolhas


Fingirei então
Que o que sinto por ti não é Amor!
Só não sei por quanto tempo conseguirei enganar a mim mesma!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Eu confesso...

Confesso que você está na maior parte de meus pensamentos, dos meus sonhos, do meu dia.
Confesso que sinto muito tua falta como se você fizesse parte de mim, do meu corpo.
Confesso que tua presença me traz alegria e faz  meu coração pulsar tão rápido que penso se  serias capaz de escutá-lo cantar teu nome.
Confesso que adoro teu jeito de falar, tua voz suave e a doce sensação que ela me traz.
Confesso que estou acostumada com o perfume que a brisa rouba de ti.
Confesso que teu sorriso deixa-me sem ar, e nada mais importa. Só o simples fato de existires.
Confesso que nada mais tenho a confessar.
Fazes em mim, a falta que nunca ninguém fez.

Estrela

 
                                                            Quero muito, muito, muito
Apresentar-te as estrelas do meu céu.
Quero te regar com o brilho da noite enluarada,
Alcançar-te no meu abraço, seja você do tamanho que for,
Sei que caberá nele – você será do tamanho que preciso. 
Quero muito, muito, muito
Sentir-te com a boca ardente em febre.
Quero sentir-te doente de tão quente
Para te curar com meu beijo – chegar ligeiro, ligeiro:
Apresentar-te o amor. 

No meu céu
Mostrarei-te – minha única estrela:
Você.